A Dona do Mappin, em 1982 com a morte do marido Alberto Alves Filho, a viúva Sonia Cosette Domit Alves assume o comando da conhecida loja.

Em dez anos os problemas de quedas nas vendas começam a surgir, por volta de 1990 foi preciso deixar de recolher impostos trabalhistas para manter os negócios funcionando.

O acúmulo chegou a 600 milhões de reais, e a Justiça do Trabalho decidiu em 1994 que os valores deveriam ser pagos, as contas bancárias foram arrestadas e os valores retidos para o pagamento da dívida.

Em1995 a Assembleia Geral dos Acionistas acusa o tremendo rombo financeiro nos relatórios, com a recomendação de fechamento da loja.

Sonia Cosette recusa o fechamento, faria manobras como a venda da Financeira Mappin para gerar recursos, porém não resolveu muito.

Sem crédito para comprar mercadorias, diversas empresas entram com ações na Justiça cobrando dívidas não pagas.

Em 1996 diante do risco de falência o Bradesco sugere a venda do Mappin para Ricardo Mansur pois o mesmo tinha recursos para manter o Mappin funcionando.

O Bradesco inclusive se oferece para ser fiador de Mansur dos 400 milhões de reais do valor da venda

Infelizmente, depois de investir todo o dinheiro possível no salvamento do Mappin, Mansur descobre que não tinha clientes suficientes para manter o Mappin funcionando.

Em 1999, sem crédito e com dívidas aumentando, Mansur para não ficar a zero retirou todo o dinheiro do caixa e fugiu para o Exterior.

Declarada a falência do Mappin, Mansur foi condenado à prisão por fraude financeiro.

Sonia Domit recebeu 400 milhões de reais, pagos pelo Bradesco.

Texto Roberto de Castro